No Brasil são mais de 134 milhões de pessoas com acesso à internet. Digamos que isso lotaria quase 2000 Maracanãs de gente, que falam ao mesmo tempo, conversam, engajam, trocam ideia, produzem conteúdo. É uma imensidão de informação disponível.
Obviamente, conviver em meio a tudo isso é desafiador. Como pessoa física e pessoa jurídica. Afinal, todos nós somos consumidores de marcas e conteúdos que estão de alguma forma na internet.
Hoje em dia, o formato da internet se baseia na chamada economia da atenção. O termo foi cunhado lá no final da década de 90 pelo especialista Michael Goldhaber. Segundo ele, à época a economia deixou de focar no material para focar na atenção.
O tempo era a commodity. Sendo assim, nossa atenção é limitada, visto que o tempo é um recurso finito. Certo? Por isso, marcas e empresas estão o tempo todo buscando criar melhores conteúdos que impactem os consumidores logo nos primeiros segundos de atenção, na chamada janela de oportunidade. Seja num comercial, num copy, numa ação de rua, etc.
O que vocês acham que esse modelo de disputa pelo tempo desencadeou? Uma guerra criativa com certeza, mas além disso esse fenômeno contribuiu (e muito!) para o excesso de informações que convivemos diariamente. Há muita oferta, mas a demanda não consegue absorver isso. Por falta de tempo, mas também por capacidade cognitiva.
Estamos falando de várias assinaturas de newsletters, jornais e mídias digitais. Além dos serviços de streaming, claro, que aumentaram bastante durante a pandemia. Dados indicam que a Netflix adicionou mais 15,8 milhões de assinantes só no primeiro semestre de 2020; a Disney somou 50 milhões de assinantes no mesmo assim – dobrando os núeros de fevereiro a abril.
Esse fenômeno não é de hoje, mas se agravou na pandemia, claro. O que temos visto, no entanto, é uma mudança gradual deste modelo para a chamada economia de criação.
Isso se dá especialmente pelo mercado da internet. Temos criadores em todas as plataformas on-line e com isso diversas oportunidades de negócios. Cada vez mais, pessoas como eu e você estão produzindo conteúdo na internet. O que significa que não estamos mais 100% focados naquele modelo tradicional de anúncios de grandes marcas.
Hoje em dia são mais de 50 milhões de pessoas no mundo que se consideram criadoras de conteúdo.
O que isso significa?
Todo mundo é capaz de produzir conteúdo de qualidade, não só mais as marcas. Isso aumenta a competividade e especialmente a seletividade.
- Marcas precisam conhecer bem a sua persona. Quem é esse consumidor?
- Aumentar o escopo sobre as comunidades: quanto mais voz você tiver no seu núcleo, maior é o seu engajamento.
Isso significa que as marcas precisam prestar atenção em pessoas para além dos tradicionais influenciadores com muitos números.
Ser influente na economia de criação não é sobre números somente. É sobre pessoas comuns que produzem conteúdos reais.
- Marcas precisam investir em pesquisa e dados: sem isso não é possível fazer comunicação de forma assertiva daqui pra frente!
- Marcas precisam apostar em novos formatos: não é sobre fazer o vídeo mais mirabolante e sim sobre transmitir a mensagem mais real.
A economia da criação é sobre conexão, enquanto a economia de atenção era sobre (obviamente) o que saltava primeiro aos olhos.
>> Aqui na Colony, a gente é especializado em produção de conteúdo de qualidade. Pensamos no conteúdo como parte central de qualquer estratégia. Quer saber mais? Entre em contato com a gente pelo e-mail: whatsyour@colony.com.br.