Você é daqueles que acha que videogame é só lazer?
Hoje em dia, não mais. O potencial de crescimento para as marcas é grande! Dados mostram que é este universo é plural e um mercado lucrativo. Um dos motivos para este crescimento foi a pandemia.
No Brasil, 72% das pessoas se divertem com jogos digitais e 19,2% jogam de oito a 20 horas por semana, colocando o país na 12ª posição no ranking global, à frente de potências produtoras como os Estados Unidos, segundo dados da pesquisa Kantar Ibope Media.
A 8a edição da Pesquisa Game Brasil 2021 aponta que as mulheres já são maioria e representam 51,5% dos gamers. Deste total, a faixa etária de 25 a 34 anos contempla 35,3% do público, 30,9% são pais ou mães e 20,2% são casais sem filhos.
As cifras são expressivas. Para 2021, a previsão de receita para o setor é de mais de R$ 750 bilhões. Além disso, somente no primeiro trimestre de 2021, os consumidores gastaram US$ 1,7 bilhão por semana em jogos para celular no iOS e Google Play – um aumento de 40% em comparação aos níveis pré-pandemia.
Mesmo com tanta gente jogando e fazendo livestreams, será que as marcas ainda têm receio de desenhar estratégias específicas para este público?
Sim. Ainda é um mercado subvalorizado. Especialmente porque há muita pulverização e na maioria das vezes as marcas não conhecem o suficiente para criar conteúdo de forma assertiva. Isso é ainda mais forte com as marcas não endêmicas, ou seja, que não têm produtos específicos para o público gamer. Tipo, fones, cadeiras, desktops, entre outros.
Porém, os dados confirmam que este é um mercado que vale a reflexão e o investimento.
Que tal refletir?
Separamos pontos que podem te ajudar a definir uma estratégia mais segmentada num primeiro momento:
- Pesquise influenciadores deste universo e pense em parcerias. Antes de mais nada: respeite o trabalho do criador gamer. Ele pode te ajudar na hora de definir a melhor estratégia. Que tal co-criar com ele?
- Lives são uma imersão intensa: de que forma o seu produto pode ser figurado sem ficar cansativo? Pense no seguinte: são horas e horas de transmissão, muitas vezes, gerando conexão muito “mais pura” com um público super interessado. Nessas horas, um bom storytelling vale bastante!
- Diversifique: um gamer é um influenciador também. Ele consome as coisas como todas as outras pessoas e estão em todas as redes. A vantagem é que ele tem formatos variados. Seja no TikTok, em lives, no Facebook, no Instagram.
